O Tribunal do Júri da Comarca de Paraíso do Tocantins condenou, na última sexta-feira (11), Ilda Serrat dos Santos a 16 anos e seis meses de prisão, em regime fechado, pelo assassinato do companheiro, Bruno Aparecido Bolbino, de 27 anos. O crime chocou a cidade e teve grande repercussão pela sua brutalidade.
O caso ocorreu em junho de 2024, quando, segundo as investigações, a ré ateou fogo diretamente na vítima, que não teve qualquer chance de defesa. De acordo com o Ministério Público do Tocantins (MPTO), o crime foi duplamente qualificado: pelo uso de fogo como meio cruel e por dificultar a defesa da vítima.
Julgamento e sentença
Durante o julgamento, o MPTO foi representado pelo promotor de Justiça Rogério Mota, do Núcleo do Tribunal do Júri, com apoio da promotora substituta Anelise Schlickmann. O caso foi embasado em laudos periciais e testemunhos que reforçaram a gravidade do crime, ocorrido nas primeiras horas da manhã, quando Bruno foi surpreendido pelas chamas.
Além da pena de prisão, Ilda foi condenada a pagar R$ 50 mil de indenização aos pais da vítima, conforme previsto no Código de Processo Penal.
“Foi um crime covarde, cometido com extrema violência. A Justiça foi feita”, afirmou o promotor Rogério Mota após a sentença.
O caso reforça a importância da atuação do Tribunal do Júri em crimes de alta complexidade e como a Justiça busca respostas diante de atos de violência extrema.
Redação