A dor da incerteza tem marcado os dias da família de Matheus Felipe Cutrim da Silva, jovem de 23 anos, que está desaparecido desde o início do mês. Morador do distrito de Luzimangues, em Porto Nacional (TO), Matheus saiu de casa e não foi mais visto. O caso tem comovido a comunidade local e despertado mobilização nas redes sociais, mas, até o momento, nenhuma pista concreta foi encontrada.
De acordo com familiares, Matheus havia se mudado para Luzimangues há cerca de quatro meses em busca de melhores oportunidades. Desde então, mantinha contato regular com parentes, até que, de forma repentina, desapareceu sem deixar mensagens ou pistas. A Delegacia de Polícia Civil do distrito está à frente da investigação, mas enfrenta dificuldades devido à escassez de informações.
A prima do jovem, que tem liderado os apelos por ajuda nas redes sociais, descreveu o sentimento da família como “uma angústia que só cresce a cada dia”.
“O medo de não encontrá-lo só aumenta. A falta de notícias dói demais, a cabeça vai longe com pensamentos. Só queremos notícias, saber que ele está bem”, desabafou.
Segundo a Polícia Civil, todas as informações recebidas estão sendo apuradas com rigor, mas até agora não houve relatos que levem a uma linha sólida de investigação. A principal linha de apuração trabalha com a hipótese de desaparecimento voluntário ou possível envolvimento em alguma situação de risco.
A família de Matheus tem feito buscas por conta própria, divulgado fotos e apelado para que qualquer pessoa que tenha visto ou saiba de algo entre em contato. “Se alguém viu algo, por favor, fale. Não tenha medo. Qualquer informação pode fazer a diferença”, pediu a prima.
Como ajudar
Quem tiver informações sobre o paradeiro de Matheus pode entrar em contato com a Delegacia de Luzimangues ou com a Polícia Civil pelo telefone 190 ou pelo Disque Denúncia 181. A identidade será mantida em sigilo.
Enquanto as investigações continuam, a família se apega à fé e à esperança. “Não vamos parar até tê-lo de volta. Matheus é um filho, neto, primo e amigo querido. Precisamos de respostas.”
Redação