O que era para ser desenvolvimento virou escândalo. Uma auditoria devastadora da Controladoria-Geral da União (CGU), solicitada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), acaba de revelar falhas gravíssimas na aplicação de R$ 10 MILHÕES em emendas Pix destinadas aos municípios de Axixá do Tocantins e Sítio Novo do Tocantins.
E agora os nomes por trás da cortina começam a aparecer: os senadores Eduardo Gomes (PL), Professora Dorinha (União Brasil) e o deputado federal Antônio Andrade (Republicanos) foram os autores das indicações dos recursos — e as prefeituras? Executaram sem prestar contas. E quem está no comando das cidades? Veja você mesmo:
⚠️ AXIXÁ DO TOCANTINS
Comandada por Dr. Auri Wulange Ribeiro Jorge (União Brasil), reeleito com 4.451 votos (57,94%) em 2024, o município recebeu R$ 5 milhões de emenda exclusiva do senador Eduardo Gomes. Mas, segundo a CGU:
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Nenhum registro da execução no Transferegov.br;
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Contratos firmados sem mencionar a origem dos recursos;
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Documentos sumiram: sem relatórios de fiscalização, sem notas fiscais, sem comprovação;
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Uma contratação de R$ 873 mil levanta forte suspeita de irregularidade.
Transparência? Nenhuma. Explicações? Até agora, zero.
⚠️ SÍTIO NOVO DO TOCANTINS
Sob a liderança do ex-prefeito Alexandre Sousa Abreu Farias (MDB), o município também abocanhou R$ 5 milhões em emendas Pix: R$ 3 milhões via Antônio Andrade e R$ 2 milhões via Dorinha.
Os auditores já encontraram falhas sérias na aplicação dos recursos, e o caso pode piorar. As informações completas ainda estão em apuração, mas a bomba já foi armada.
💬 O QUE DIZEM OS PARLAMENTARES?
Tentando lavar as mãos, os autores das emendas se defendem:
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Eduardo Gomes: “Minha responsabilidade termina quando libero a emenda.”
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Antônio Andrade: “A prefeitura é quem decide tudo.”
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Dorinha: “Na época não havia restrição do STF.”
Ou seja: os recursos foram enviados, desapareceram, e ninguém viu, ninguém sabe, ninguém se responsabiliza.
🚨 O POVO EXIGE RESPOSTAS
O caso escancara um sistema frágil, permissivo e perigoso, em que milhões de reais mudam de mãos sem fiscalização adequada, sem transparência e — pior — sem retorno real para a população.
Quantas ruas foram asfaltadas?
Quantas escolas foram reformadas?
Quantos postos de saúde receberam equipamentos?
Nenhuma resposta. Apenas silêncio e desconfiança.
Redação